Remote First: entenda o que é esse modelo de trabalho

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Remote First: entenda o que é esse modelo de trabalho

Se o trabalho remoto já vinha se tornando uma realidade em muitas empresas antes de 2020, com a chegada da Covid-19 esse movimento se intensificou. Desde então, o modelo remote first ganha cada vez mais evidência.

Mas como será que funciona esse formato de trabalho? Quais são as vantagens, tanto para as empresas, quanto para os colaboradores?

É isso o que você vai descobrir neste post!

Vamos te contar ainda, quais são as boas práticas e os pilares que sustentam uma experiência satisfatória quando se trata de home office.

Confira!

O que é Remote First?

A atividade realizada à distância, através de um computador e uma rede conectada à internet é chamada de remota. Quando o formato de atuação é tido como preferencial, este modelo de trabalho é o remote first

Ao pé da letra, o termo pode ser traduzido como “remoto primeiro”, que significa priorizar a atividade não presencial, fora da empresa. 

Isso quer dizer que, embora as organizações que adotam tal modelo contem com espaços físicos — muitas vezes em coworkings —, elas dão preferência ao trabalho remoto, realizado por profissionais em qualquer canto do mundo.

Por outro lado, caso o colaborador deseje exercer sua função nas dependências da empresa, isso é possível. 

Apesar da modalidade ser tradicional no setor tecnológico, a indústria e o varejo, por exemplo, também vêm inserindo a ideia à sua cultura organizacional.

Quais aspectos considerar ao adotar o Remote First?

Agora que você já sabe o que é remote first, talvez esteja se perguntando: “mas será que o modelo se aplica à minha marca?”.

Para responder a essa questão, antes de qualquer coisa, você deve considerar os três pilares do trabalho remoto: cultura, bem-estar e tecnologia.

1. Cultura 

Um ponto que você deve analisar para saber se o formato remote first poderá dar certo na sua companhia é verificar a cultura organizacional. 

Identifique, por exemplo, se seus colaboradores são estimulados a ter autonomia, se os líderes têm inteligência emocional, domínio técnico e se as equipes estão motivadas.

Tudo isso é de suma importância para que a modalidade funcione bem!

2. Bem-estar 

Outro aspecto que deve ser levado em conta diz respeito ao bem-estar dos colaboradores. Isto é, eles se sentem satisfeitos, confortáveis com a dinâmica da empresa?

Além disso, é fundamental confiar nos profissionais que atuarão à distância, tanto quanto se eles estivessem sob os seus olhos. 

Caso contrário, o modelo remote first não irá funcionar! Entretanto, vale a pena entender que trabalhar presencialmente também exige confiança.

3. Tecnologia

A tecnologia é, sem dúvida, um dos pilares mais importantes do remote first. Afinal, ela é a grande responsável por conectar todos os profissionais e permitir que eles atuem remotamente.

Sendo assim, enquanto gestor, você deve analisar se sua empresa possui a infraestrutura adequada — plataforma integrada, internet, computador, suporte e etc — para oferecer aos colaboradores o regime de trabalho à distância.

Paralelo a isso, o local onde os profissionais escolherem para atuar também devem contar com as condições apropriadas.

Quais são as boas práticas do Remote First?

Depois de descobrir se o seu negócio tem condições de implementar o regime remote first, é preciso estar ciente quanto às boas práticas desse formato de atuação.

Confira, portanto, o que fará parte da rotina de colaboradores e gestores: 

Trabalhar em casa

Pode parecer óbvio, porém, é preciso ter muita clareza quanto à capacidade de trabalhar em home office. 

Ou seja, o profissional deve contar com um ambiente confortável, onde consiga se concentrar e desempenhar sua função.

Também é imprescindível estar atento à necessidade de ter equipamentos eletrônicos adequados e acessórios como: fones de ouvido, móveis como mesa e cadeira ergonômicas e, é claro, acesso à internet de boa qualidade.

Participar de chamadas de vídeo

Outro ponto que não pode ser deixado de lado quando se pretende adotar o modelo remote first é a participação em algumas chamadas de vídeo ao longo do dia.

Para tanto, é primordial que os profissionais tenham familiaridade com os aplicativos do computador, como câmera e dispositivo de som.

Também é necessário ter bom senso quanto ao enquadramento da tela, à organização do ambiente e às vestimentas.

Ter controle da rotina

Outro ponto importante para quem decide trabalhar em casa é o cuidado com a gestão de tempo. Isso porque, as tarefas domésticas podem acabar tomando proporções maiores do que você imagina se não tiver controle sobre isso.

Logo, a fim de evitar esse tipo de problema, é indispensável adotar uma rotina com horários bem definidos e fazer o possível para segui-la à risca!

Em adição, quem divide a casa com mais pessoas, ainda deve ter a atenção de comunicar os familiares quanto à sua dinâmica de trabalho. 

Afinal, todos que fazem parte de um mesmo ambiente devem estar cientes das rotinas ali presentes. Isso favorece, inclusive, a produtividade!

Lidar com a interação virtual

Por último, mas não menos importante, temos o aspecto emocional e psicológico. Pessoas que trabalham remotamente devem estar confortáveis com a redução do contato social.

Em outras palavras, é importante que elas consigam passar a maior parte do dia sem interações presenciais

Afinal de contas, todo contato com colegas de trabalho, clientes e fornecedores se dará de forma virtual.

Por que o modelo Remote First é vantajoso?

Para terminar, tratamos de listar algumas das principais vantagens que podem ser obtidas a partir da implementação do modelo remote first.

Veja os benefícios para a empresa e para os colaboradores:

Para a empresa

  • Redução de custos;
  • Retenção de talentos;
  • Processo seletivo mais amplo;
  • Aumento da produtividade.

Para o colaborador

  • Melhor qualidade de vida;
  • Mais autonomia e flexibilidade;
  • Economia de tempo;
  • Aumento do bem-estar.

Portanto, vimos neste post que a operação envolvendo as atividades remotas deve contar com a adoção de ferramentas e comportamentos que permitam a transição do presencial para o online.

De tal modo, é preciso estar de olho, por exemplo, na adaptação da infraestrutura de rede da empresa e contar com um investimento em segurança de dados.

Em adição, todos os membros do time precisam estar por dentro do que ocorre na organização. Com todos alinhados em relação ao processo adotado pelo negócio, fica mais simples garantir que todos “falem a mesma língua” à distância.

Bom, agora que você já sabe tudo sobre remote first, que tal continuar se informando sobre o universo profissional? Leia mais:

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